O que é aparelho autoligado?

    Aparelho autoligado é aquele no qual as próprias “pecinhas” (bráquetes) possuem um clipe que prende o fio a própria peça. Ou seja, esse clipe do bráquete exerce a função da famosa borrachinha colorida. O aparelho autoligado não usa a borrachinha colorida para prender o fio ao bráquete.

    Foi descoberto que a “borrachinha colorida” era uma espécie de obstáculo à movimentação dentária, ou seja ela oferecia um certo atrito, fricção… O autoligado então apareceu para melhorar a movimentação dos dentes.

    É verdade que o tratamento termina mais rapidamente?
    Sim… Se houver colaboração por parte do paciente e o dentista dominar a técnica. Não pense que aparelho autoligado é só colocar que ele resolve tudo sozinho. É necessário atenção e cuidados. As peças podem soltar ao comer algo duro, o arco pode sobrar lá atrás e furar a boca…

    As consultas podem ser mais demoradas?
    Sim, o intervalo entre uma consulta e outra pode ser de um a dois meses. Mas o ideal é um bom acompanhamento, pelo menos de 40 em 40 dias para ver se tudo vai bem, tal como escovação, movimentações dentárias, se está tudo conforme o planejado.

    Dói menos?
    Como o atrito é menor, dói um pouco menos. Mas não é do jeito que você imagina.

    Custa mais caro?
    Como se trata de um tipo de tratamento um pouco mais sofisticado, custa um pouco mais caro. O aparelho e as manutenções.

    É verdade que junta menos resíduos em volta dele?
    É verdade. Isso porque não há as borrachinhas (anel elástico de ligadura), que acumulam muitos resíduos. Mas há de se tomar muito cuidado com a escovação, pois os resíduos acumulam em volta das peças e se a escovação for ruim, ocorre a descalcificação (manchas brancas).

    É verdade que o aparelho autoligado evita extrair dentes?
    Esse tipo de aparelho provoca uma certa expansão na arcada dentária. Há casos em que essa expansão resolve o problema de espaço. Mas há casos que não, e há necessidade de se extrair dentes. Aparelho autoligado não faz mágicas. O ortodontista tem que pensar na saúde dos dentes e das gengivas.

    O caso do paciente é planejado na documentação ortodôntica, com avaliação dos espaços necessários para alinhamento dos dentes e análise do perfil ósseo e mole (fotos). Não seria indicado uma expansão violenta no arco, para acomodar todos os dentes e evitar extrações. Isso comprometeria o perfil da pessoa. Além do que expansões demasiadas nos arcos não possuem estabilidade (ou seja, há possibilidade de voltar a ser tudo como era antes, depois de tirar o aparelho).

    Não pense que esse tipo de aparelho é milagroso. É muito semelhante ao tradicional, que usa as borrachinhas. Pode sair, espetar, machucar. Tem que comer alimentos leves. Tem que escovar com cuidado, usar fio dental. Existem os bráquetes metálicos e os estéticos.

    O que nivela os dentes é o fio e não o bráquete. Se o bráquete não for colocado na posição correta, pode “entortar” o dente. Os fios usados atualmente e que aceleram o tratamento são os de níquel -titânio e os termo ativados.

    O tratamento termina um pouco mais rápido que o tradicional, por não haver atrito. Mas a colaboração do paciente continua sendo o fator mais importante.

    Fonte: Publicado originalmente no “Ortodontia é Arte” em 16/01/13

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